Entre águas me esqueço e me lembro. Sua cor me agrada meus
olhos e seu cheiro me desperta. Seu som, suas ondas, sua música, seu chamado. Entrego-me
a meus pensamentos. Pensamentos que me levam, em simples segundos, meus olhos a
fechar.
Segundos que me levam as estrelas. Segundos que me levam ao
meu lar. E Lá vejo as brumas daqui passar. E assim, compreendo coisas que nem mesmo
entendo de meu lembrar. Lembranças as quais se desprendem do meu peito e voam livre pelo
o ar. Lembranças as quais são belas e ricas, cheio de cores que se soltam e vão a voar.
No fim, aos poucos vou voltando para minha água doce. Meu peito,
agora, bate forte e sinto uma grande necessidade de chorar. Um chorar bom, um
chorar gostoso de coisas que não consigo mais lembrar. Sim, sinto a leveza,
porém o esquecimento me domina, sobrando, somente, as saudades boas em meu peito a cantar.
Saudades
que eternamente carrego em meu coração com a função de mostrar um tempo que não
consigo mais lembrar, mas sempre presente a me despertar.
"Saudades que eternamente carrego em meu coração com a função de mostrar um tempo que não consigo mais lembrar, mas sempre presente a me despertar."
ResponderExcluirÉ tempo...Enfim
Sentido , lindo...
Amor
Agradecemos Val!
ResponderExcluirUm beijão a ti!
^^
É muito bom ler escritos de outras pessoas e sentir como se fosse nos mesmo falando.
ResponderExcluirOlá Jaques,
ResponderExcluirConcordo com você plenamente. E, as vezes, esses escritos também nos ajudam a nós entender o que estamos sentindo, né?
Um beijão