domingo, 6 de novembro de 2011

Meu cantar



Entre águas me esqueço e me lembro. Sua cor me agrada meus olhos e seu cheiro me desperta. Seu som, suas ondas, sua música, seu chamado. Entrego-me a meus pensamentos. Pensamentos que me levam, em simples segundos, meus olhos a fechar.

Segundos que me levam as estrelas. Segundos que me levam ao meu lar. E Lá vejo as brumas daqui passar.  E assim, compreendo coisas que nem mesmo entendo de meu lembrar. Lembranças as quais se desprendem do meu peito e voam livre pelo o ar. Lembranças as quais são belas e ricas, cheio de cores que se soltam e vão a voar.

No fim, aos poucos vou voltando para minha água doce. Meu peito, agora, bate forte e sinto uma grande necessidade de chorar. Um chorar bom, um chorar gostoso de coisas que não consigo mais lembrar. Sim, sinto a leveza, porém o esquecimento me domina, sobrando, somente, as saudades boas em meu peito a cantar.

Saudades que eternamente carrego em meu coração com a função de mostrar um tempo que não consigo mais lembrar, mas sempre presente a me despertar.

4 comentários:

  1. "Saudades que eternamente carrego em meu coração com a função de mostrar um tempo que não consigo mais lembrar, mas sempre presente a me despertar."
    É tempo...Enfim
    Sentido , lindo...
    Amor

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  2. É muito bom ler escritos de outras pessoas e sentir como se fosse nos mesmo falando.

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  3. Olá Jaques,
    Concordo com você plenamente. E, as vezes, esses escritos também nos ajudam a nós entender o que estamos sentindo, né?
    Um beijão

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